SISFRON: MUITO IMPORTANTE PARA O BRASIL, MAS FALTA $$$…

SISFRON: MUITO IMPORTANTE PARA O BRASIL, MAS FALTA $$$… O SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) é um sistema de sensoriamento, apoio à…




SISFRON: MUITO IMPORTANTE PARA O BRASIL, MAS FALTA $$$…

O SISFRON (Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras) é um sistema de sensoriamento, apoio à decisão e apoio à atuação integrada dos órgãos governamentais, para fortalecer a presença e a capacidade de ação do Estado na faixa de nossa fronteira terrestre, especialmente combatendo a criminalidade transfronteiriça e reforçando a defesa de nossas fronteiras. Radares, sensores, equipamentos de comunicações, veículos, embarcações, drones, aviões de pequeno porte, computadores e software comporão o SISFRON.

Temos 16.886 km de fronteira terrestre, abrangendo 588 municípios em 11 estados; como a lei define que a faixa de fronteira abrange 150 km, teríamos uma parcela de 27% de nosso território a ser controlada pelo sistema.

Os estudos iniciais iniciaram-se em 2010, com implantação total prevista inicialmente para 2021 e agora adiada para 2035! Hoje apenas uma parte muito pequena do sistema está em operação piloto, no estado de Mato Grosso do Sul (desde 2013).

Até o final de 2019, apenas 9,1% dos investimentos necessários serão feitos, em função da situação econômico-financeira do país; em valores atuais, o projeto está orçado em 12 bilhões de reais.

Em 2015 estagiamos no 2º Batalhão de Fronteira, sediado em Cáceres, no estado de Mato Grosso e pudemos sentir a gravidade da situação. Essa unidade é responsável pela guarda da faixa de fronteira nesse estado: são cerca de 900 km de fronteira com a Bolívia, dos quais metade fronteira seca e metade constituída por rios e pelo Pantanal.

O 2º BFron conta com cerca de 600 homens, divididos entre sua sede e 4 Pelotões Especiais de Fronteira (PEF), localizados em Corixa, Casalvasco, Fortuna e Guaporé – nesses pelotões revezam-se a cada 30 dias grupos de cerca de 30 homens. Esses pelotões localizam-se em áreas estrategicamente escolhidas, muito próximas à fronteira e ao redor dos quais desenvolvem-se pequenos povoados, cujos habitantes procuram a segurança que lhes dá a presença do Exército, que dá também assistência médica e apoio às pequenas escolas próximas aos PEF.

Também atua na área o Grupo Especial de Fronteira (Gefron), da Políca Militar de Mato Grosso, com cerca de 100 homens; a Polícia Federal tem ainda menos gente na área.

É um efetivo muito pequeno para uma região problemática: desde roubo de caminhões e máquinas agrícolas, contrabando, desmatamento e garimpo ilegais até roubo de gado são frequentes na área. Mas o principal problema é o tráfico de drogas “no atacado”: grandes quantidades de maconha, cocaína e outras substâncias chegam da Bolívia passando pela fronteira com destino às grandes cidades e a outros países.

O tráfico acontece por via terrestre, utilizando as estradas “oficiais” (poucas), mas principalmente as “cabriteiras”, caminhos de terra que cruzam a fronteira e também por via aérea, com pequenos aviões lançando suas cargas para que cúmplices as recolham. Face à extensão da área e dos recursos humanos disponíveis, é impossível controla-la de forma eficaz – o SISFRON seria uma ferramenta importante para sanar parte desses problemas. Vale lembrar que especialistas consideram que as drogas são responsáveis por cerca de 80% da criminalidade urbana.

Para encerrar, mais algumas “peculiaridades” da área: bolivianos recebem Bolsa Família e aposentam-se pelo INSS, mesmo residindo no país vizinho…

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